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  • Foto do escritorDr. Artur Vasconcelos

3 ALIMENTOS que não podem ficar de fora

Atualizado: 29 de abr. de 2021



Spirulina? Cúrcuma? Semente de chia? Já sou averso a idéia de “superalimento”... mas fico ainda mais incomodado quando esses acréscimos desviam o foco dos tutores daquilo que realmente importa.


Cães e gatos são carnívoros, evoluíram comendo outros animais. É através deles que os nutrientes são oferecidos em quantidade, biodisponibilidade e sinergia adequadas. Não com a ingestão de plantas.


Gosto muito do Princípio de Pareto: 80% dos resultados advêm de 20% das causas. Considere esses 3 alimentos fantásticos, que entram em pequenas quantidades no prato do peludo, esses “20%”.


São eles que garantem dietas minimamente (ou mesmo não) suplementadas. Podem ser a diferença entre o cachorro que “dá certo” na alimentação natural e aquele com resultados insatisfatórios.


Paradoxalmente, são os alimentos mais baratos na lista de compras. E os que mais causam repulsa no tutor. O homem, negando sua evolução como primata caçador-coletor, os excluiu da própria dieta nos tempos modernos.


Considere ainda que não existe alimento “essencial”, sempre temos alternativas. E que animais com problemas de saúde devem ter a dieta bem orientada por profissional competente, com a revisão das quantidades sugeridas por aqui.


OVO DE GALINHA


O que dizer de um alimento que, sozinho, pode iniciar uma vida? Costumo dizer que o ovo é um retrato da perfeição da natureza. Fonte importante de lipídeos e proteínas de alto valor biológico, também ajuda com vitaminas A, D, E e do complexo B, vários minerais e luteína. A película interna da casca é rica em substâncias condroprotetoras.



Recomendação


  • Cães com menos de 10 kg: 1 ovo, 2-3x na semana. Com mais de 10kg: 1-2 ovos, 3-4x na semana.

  • Quando suspeitar de alguma intolerância, teste cozinhar a clara ou dê apenas a gema.A casca inteira é mal aproveitada ou pouco interessante aos cães, e pode ser eliminada.

  • . Alternativa: ovo de pata ou codorna.


FÍGADO BOVINO


É considerado um dos alimentos com maior concentração de micro e macronutrientes que conhecemos. Riquíssimo em vitaminas A e do complexo B, e vários minerais, como cobre, zinco e selênio. A ingestão do fígado (e outras vísceras abdominais) costuma ser a prioridade de qualquer animal predador ao abater uma caça. Isso sinaliza a importância desse alimento para os carnívoros.


Ao contrário do que muita gente acredita, não “concentra” mais toxinas (como metais pesados e hormônios ilegais) do que as outras partes do animal.


Recomendação


  • Inclua em até 5% da dieta, complementando com mais 5% de outras vísceras.

  • Se o animal demonstrar desinteresse ou intolerância digestiva ao fígado cru, cozinhe brevemente ou reduza essa quantidade.

  • Alternativas: fígado de galinha e outros animais, baço e rins bovinos.


SARDINHA


Sou fã incondicional desse peixe pequeno e gordo! Fonte valiosa de ômega 3, vitamina D, iodo, zinco, selênio, magnésio e manganês. Uma das poucas oportunidades que temos para oferecer presas inteiras aos nossos carnívoros, além de serem baratos e geralmente sustentáveis (respeitando o período de pesca legal).


Recomendação


  • Inclua em até 5-10% da dieta.

  • Inteira, entra como osso carnudo. Sem cabeça e espinhas, como carne desossada.

  • Tente oferecer com escamas e vísceras.

  • Se o animal demonstrar desinteresse, tente oferecer bem picada e misturada a outros alimentos.

  • Cozinhar brevemente no vapor ou no forno também é válido. As espinhas tendem a não oferecer risco, mesmo dessa forma.

  • Sardinhas enlatadas, bem lavadas em água corrente, são uma ótima “refeição de emergência”.

  • Alternativas: cavalinhas, manjubas e anchovas.


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