1. Faça seu dever de casa (antes de ir buscá-lo!)
Nós veterinários somos uma fonte de ajuda valiosa, mas você é o grande responsável pela saúde do seu animal. Ter a companhia de um cão é um privilégio, não uma obrigação. E a isso está atrelada à responsabilidade de oferecer a melhor vida possível para ele, por mais de uma década.
Educar-se antes de adquirir o animal é sempre a melhor opção. Procure por livros e sites confiáveis para aprender sobre comportamento canino básico, cuidados preventivos e desafios, maiores ou menores, que invariavelmente vão aparecer. Vale a pena enfrentá-los com uma bagagem acumulada!
2. Adoção X compra
Acredito que a maioria das pessoas teriam suas demandas atendidas com um cão sem raça definida, escolhido com muita paciência, em um abrigo. Especialmente, cães mais velhos podem ser amigos magníficos!
No entanto, não há nada de errado em remunerar um criador criterioso por um filhote bem cuidado. Talvez você precisa que o cão desempenhe algum trabalho específico (pastoreio, guarda, busca e resgate, por exemplo). Ou você pode valorizar uma maior previsibilidade física, comportamental e de saúde, para aumentar as chances de compatibilidade com seu estilo de vida.
Lembre-se, você não está pagando pela “vida” do cão, mas pela dedicação do criador em selecionar e manter os melhores reprodutores, em prol da melhoria da raça. Nunca compre filhotes em feiras, petshops, “fazendas de filhotes” ou mesmo de particulares leigos. Essa é a receita certa para levar um problema para sua vida.
3. Prepare sua casa
Antes de buscar seu novo amigo, certifique-se que sua residência está “à prova de cachorro”. Tele janelas e portões, guarde os adornos decorativos mais preciosos e elimine armadilhas que podem colocar a vida do cão em risco, como fios e plantas tóxicas. Monte o kit básico com artigos para passeio, coleira com identificação, brinquedos seguros, cama ou caixa de transporte, e comedouro/bebedouro de material inerte.
Defina previamente onde será o local onde ele fará as necessidades. E o principal, converse com familiares e vizinhos sobre a novidade. É bem possível que latidos e outros incômodos serão comuns nos primeiros dias.
4. Socialize seu animal
Filhotes devem ser resguardados do contato com cães sem origem definida até completa imunização básica, com quatro meses de vida. Mas não deixe de estimulá-lo progressivamente com novos sons, objetos, passeios de carro, visita à casa de parentes e contato com cães saudáveis de amigos. Quem sabe, “aulas” para filhotes, em lugares criteriosos, podem ser uma ótima idéia.
Muito ao que ele será exposto nas primeiras semanas na sua nova casa vai definir seu comportamento e a dinâmica doméstica para os muitos anos que virão. Prepare-se para dedicar um bom tempo a isso.
5. Quatro pilares
Uma boa saúde é resultado direto do estilo de vida do seu cão. Investir na dieta, movimento, ambiente e saúde emocional do seu amigo é a única maneira possível de garantir longevidade. Converse com o veterinário que escolheu sobre medidas preventivas, e não corretivas. Seja um tutor proativo!
Nem sempre encontramos um profissional que nos identificamos logo de cara. Mas cada vez mais colegas estão se abrindo para uma abordagem mais racional, evitando medicações e procedimentos desnecessários, e se educando melhor sobre práticas que respeitam a fisiologia e ancestralidade do animal. Pesquise e encontre essa pessoa.
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